sexta-feira, 18 de março de 2011

Teatro 2

Estou que é só animação !


Domingo vou assistir ao espetáculo mais novo da Companhia Baiana de Patifaria (é o mais novo, mas é antigo - eu é que deveria me envergonhar por não ter ido ainda!): "Siricotico: uma comédia do Balacobaco"
Se seguir os passos da peça mais famosa do grupo, "A Bofetada", já sei que a alegria é certa. 
A risada já tenho garantida, porque qualquer peça que tenha Jarbas Oliver no elenco a comédia está feita.
Não assisti ainda mais já recomendo! 





quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Poeminha do dia

Sempre gostei muito de poesia, e principalmente, sempre acreditei que a poesia tem o dom de me explicar o que era aquilo que eu estava sentindo mas não sabia expressar.
Hoje Elisa Lucinda me relembrou um jeito de encarar a vida de forma mais leve.
Hoje eu morri, mas ela me lembrou que amanhã eu tenho que estar de pé para, quem sabe, morrer mais uma vez...
Já morri outras vezes e sigo de pé.


Aproveitem os versos: 


A gente tem que morrer tantas vezes durante a vida
Que eu já tô ficando craque em ressurreição.

Bobeou eu tô morrendo
Na minha extrema pulsão
Na minha extrema-unção
Na minha extrema menção
de acordar viva todo dia
Há dores que sinceramente eu não resolvo
sinceramente sucumbo
Há nós que não dissolvo
e me torno moribundo de doer daquele corte
do haver sangramento e forte
que vem no mesmo malote das coisas queridas
Vem dentro dos amores
dentro das perdas de coisas antes possuídas
dentro das alegrias havidas

Há porradas que não tem saída
há um monte de "não era isso que eu queria"
Outro dia, acabei de morrer
depois de uma crise sobre o existencialismo
3º mundo, ideologia e inflação...
E quando penso que não
me vejo ressurgida no banheiro
feito punheteiro de chuveiro
Sem cor, sem fala
nem informática nem cabala
eu era uma espécie de Lázara
poeta ressucitada
passaporte sem mala
com destino de nada!

A gente tem que morrer tantas vezes durante a vida
ensaiar mil vezes a séria despedida
a morte real do gastamento do corpo
a coisa mal resolvida
daquela morte florida
cheia de pêsames nos ombros dos parentes chorosos
cheio do sorriso culpado dos inimigos invejosos
que já to ficando especialista em renascimento

Hoje, praticamente, eu morro quando quero:
às vezes só porque não foi um bom desfecho
ou porque eu não concordo
Ou uma bela puxada no tapete
ou porque eu mesma me enrolo
Não dá outra: tiro o chinelo...
E dou uma morrida!
Não atendo telefone, campainha...
Fico aí camisolenta em estado de éter
nem zangada, nem histérica, nem puta da vida!
Tô nocauteada, tô morrida!

Morte cotidiana é boa porque além de ser uma pausa
não tem aquela ansiedade para entrar em cena
É uma espécie de venda
uma espécie de encomenda que a gente faz
pra ter depois ter um produto com maior resistência
onde a gente se recolhe (e quem não assume nega)
e fica feito a justiça: cega
Depois acorda bela
corta os cabelos
muda a maquiagem
reinventa modelos
reencontra os amigos que fazem a velha e merecida
pergunta ao teu eu: "Onde cê tava? Tava sumida, morreu?"
E a gente com aquela cara de fantasma moderno,
de expersona falida:
- Não, tava só deprimida.

Elisa Lucinda

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Mais uma vez Neruda

Passeando pela blogosfera agora há pouco, me deparei com uma linda surpresa: um poema do meu velhinho mais que amado Pablo Neruda, declamado por outro querido, Alejandro Sanz.
Como ainda não sou expert na informática, nem pedi autorização às meninas do As filhas do dono, segue o link para quem quiser conferir e se apaixonar pelo poema XV.
Já postei outro dia o poema XX, o meu preferido, mas acredito que, lendo este livro, ou ouvindo, fica quase impossível não se apaixonar pelas palavras do poeta chileno.
Quem conhece, aproveite, e quem não conhece, aproveite e procure saber mais. É viciante.

Poema XV
Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.

Como todas las cosas están llenas de mi alma,
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.

Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
Déjame que me calle con el silencio tuyo.

Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.

Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

BAZAR FRIDA

Dia 26 acontecerá mais um Bazar Frida, organizado pelo meu amigo EduardoColman.
Dentre roupas, bijuterias, artigos de decoração e cozinha, você vai poder encontrar as almofadas Xisdaxita!!
Não perca!
Para maiores informações: 71 82303263

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


Caso você tenha alguma sugestão de artista ou frase, basta nos contactar para encomenda.

Almofadas nos tamanhos 28x28 cm, 20x40 cm e capas de almofadas no tamanho 39x39 com.
Valor: 25 reais + frete
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